A EFEMERIDADE DA VIDA


Oh! Vida...
Por que és assim???
tão rápida e tão vazia...
cheia do nada...
cheia de vento...
às vezes tão cheia de vida,
Cheia de si...
por que és assim tão frágil
e, ainda assim, me afagas à durabilidade?
Por que com o teu preconceito
que dilacera a fantasia
me encantas?
Por que me deixas assim
tão vulnerável à este mundo?
Ao mundo que acaba...
mundo que mata...
Deixa os esperançosos
sem esperança
Por que me deixas às sós...
Sozinho sob este véu escuro,
rasgado e imaculado?
Ó vida!
Novamente te exclamo!
Se for para sofrer,
levai-me daqui...
Tirai-me do sofrimento vivido
Prefiro voltar...
Prefiro ser o nada...
Prefiro ser efêmero...
Efêmero com tu és...
sem continuidade
e sem esperanças.
Pouco...
Pequenino...
Curto...
Vazio...
Sinto-me assim...
Se é assim que és,
prefiro parecer contigo
a ser levado sozinho.
(By Ana Raquel Melo Cutrim)

Comentários

Essa vida.. prega-nos cada peça, mas isso é a vida, ter experiências. O que é viver sem sentir? sem agir?
sofremos, mas só poderemos saber o que é gozo e conforto após o sofrimento. Vai ver é por isso que a vida é tão estranha.
Essa poesia ficaria massa sendo recitada.
Beijos!

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